#38 | Retrospectiva: tudo novo, de novo (parte 1)
E lá vamos nós…
Janeiro
Você também tem a sensação de que no início do ano tudo é possível? Ainda mais com os dias de verão.
Para mim, banho de mar e dias ensolarados tem o poder de curar tudo.
Em janeiro tentei comprar pela primeira vez o ingresso do show da banda Rebelde - spoiler: não consegui. Mas foi o que eu precisava para me dar mais vontade de assistir ao show, eu não ia desistir tão cedo.
No início do ano devorei o livro Aurora da autora Marcela Ceribelli, que inclusive preciso mencionar que eu usei tanta marca texto para grifar meus trechos favoritos que o livro inteiro está assim marcado. Esse foi um dos parágrafos que me marcaram:
“O futuro não é real, é abstrato. O agora é tudo que temos. Um agora após o outro. O agora é onde devemos viver. Há bilhões de versões diferentes de você mais velho, mas só uma versão sua no seu presente. Concentre-se nela. Talvez não exista um jeito certo de ser feliz. Talvez existam apenas talvezes. Se, como disse Emily Dickinson, ‘o pra sempre é composto de agoras’, talvez os agoras sejam feitos de talvezes. Talvez a grande questão da vida seja desistir das certezas e aceitar a bela incerteza da vida.” (Matt Haig, Observações sobre um planeta nervoso)
Fevereiro
Determinada como sou, tentei mais uma vez comprar o ingresso para os show e falhei miseravelmente. 💔
Também tive também momentos bem especiais ao lado dos meus antigos colegas de trabalho, preciso até deixar registrado aqui todo o meu carinho e admiração por eles.
Preciso deixar registrado aqui que em fevereiro também fui ao cinema assistir Titanic - e chorei como se fosse a primeira vez que eu estivesse assistindo.
Comemorei o aniversário de uma das minhas melhores amigas da vida e aproveitei os dias de Carnaval lendo, fazendo atividade física e descansando.
E por fim, participei da festa de despedida do meu irmão que estava embarcando no próximo mês para morar em Portugal.
Ufa, impressão minha ou fevereiro teve 35 dias?
Março
“Sonhar pequeno dá o mesmo trabalho que sonhar grande”, comecei março com essa frase favoritada na minha galeria.
Posso dizer que nesse mês tive dias de fortes emoções, começando pela despedida do meu irmão. Inclusive, ouso dizer que irmão mais velho sofre 3x mais que os outros irmãos.
Lembro de chorar muito porque não sabia quando o veria de novo e também de felicidade, pois sei o quanto batalhou para realizar esse sonho.
Março também tive momentos muito felizes, como ir a uma festa com o tema Taylor Swift ao lado da minha melhor amiga e da minha irmã.
E no penúltimo dia antes de acabar março, FINALMENTE, consegui comprar o ingresso para assistir Rebelde (!!!!!!!!!!!!!!). Sem dúvidas ser uma pessoa determinada é uma das qualidades que mais reconheço em mim.
E dei o start na news! 💫✨🌟
Se somos tantos ao mesmo tempo, como sabemos qual nosso verdadeiro lugar nesse mundão? Daqueles que a gente ocupa sem medo, se apropria com vontade e se orgulha com gosto. Daqueles que a gente experimenta o melhor dos sentimentos, o pertencimento. Livre, leve e sem esforço. Daqueles que a gente olha para o lado e pensa “esta é a minha galera”, mesmo quando sozinhos. Daqueles que, por vezes, a gente sai e volta diferente, mas de alguma forma tudo sempre parece igual. Lugar para chamar de nosso. (Quote News Plan Journal)
Abril
“you’re on your own, kid - dessa vez enfim percebi que a única coisa que eu tenho controle na minha vida, é absolutamente nada. tudo acontece como tem que ser”.
Começo o relato de abril parafraseando eu mesma para dizer que abril foi literalmente o mês mais caótico e apocalíptico do ano.
Logo eu que “”””achava””” ter o controle de tudo, não tinha e não tenho como controlar nada.
Esse período foi bem importante e decisivo, eu precisei recalcular a rota e entender que o estava acontece realmente precisava acontecer. Essa news aqui é bem dessa época (leia aqui)
De forma resumida, descobri que o meu emprego estava com os dias contados, que o setor que eu trabalhava iria fechar e que eu tinha alguns dias para buscar outro. 👍 Sem saber o que fazer ou como fazer, tentei me acalmar e buscar outras soluções - isso depois de ter leves surtos.
Foi um mês bem difícil emocionalmente, talvez um dos mais pesados eu diria. Mas foi a partir dele que tive coragem para seguir em frente e gritar aos quatro cantos que:
Tudo acontece por alguma razão, eu poderia não entender naquele momento, mas um dia entenderia. E então, tudo faria sentido.
E assim foi, todas as peças foram se encaixando e o sonho que eu tinha deixado na gaveta para realizar mais pra frente, na verdade antecipou e precisei tomar algumas decisões. Como por exemplo, mudar de estado? 😳
Mas isso eu deixo para o mês de maio...
Preparados ou não, semana que vem conto o que aconteceu nos próximos meses…
Um beijo,
La 💫
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