Olá leitores, tudo joia?
Acordei cedo, na verdade, perdi o sono no final da madrugada, condição corriqueira quando estou em processo criativo, elaborando um novo projeto. Ainda na cama, resolvi colocar algumas leituras em dia, uma delas a nova edição da newsletter Romance & Suspense: Casamento perfeito na ficção, produzida pela amiga e escritora
(autora do livro Nas névoas da tempestade)No novo artigo, A moradia da verdade , Telma detalha o tema que vem pesquisando para o seu próximo livro. Saber mais sobre o que ela está aprontando me inspirou a copiar sua ideia, e é por essa razão que, na edição de hoje da #Evidenciando, vou dividir como você o que estou planejando para o meu sexto romance policial.
Sim! Trago boas novas. Já comecei a esboçar o meu próximo livro. O pano de fundo será ALIENAÇÃO PARENTAL, mas também abordarei temas como ABANDONO, SOCIEDADE PATRIARCAL, RELACIONAMENTO TÓXICO e mais alguns outros assuntos, tão relevantes quanto, porém em menor ênfase na obra.
Desde o ano passado, quando comecei a me aprofundar sobre as questões que envolvem a alienação parental, fui surpreendida pela quantidade de pessoas que sofrem, já sofreram ou conhecem alguém que tenha sofrido alienação. A constatação desse crime disfarçado de amor chamou minha atenção. As sequelas são enormes, muitas vezes irreversíveis, e sinto que é um assunto que merece destaque na sociedade. Foi assim que nasceu o meu apetite para escrever sobre o tema.
ALIENAÇÃO PARENTAL…
"É um genitor alterar a percepção da criança sobre o outro genitor, e em alterando essa percepção, ele faz odiar.”
A frase acima é a primeira dita no documentário A Morte Inventada, adaptação do livro de mesmo nome, escrito por Alan Minas e Daniela Vitorino. O documentário foi o meu primeiro contato com o tema e confesso que fiquei perturbada com os dolorosos depoimentos que escutei.
“O título (do documentário) faz referência a um crime intencional e a ideia é reiteradamente mencionada ao longo do vídeo, quando os depoentes alinham o conceito de alienação parental a "matar a imagem do outro dentro de alguém". A denominação dada pelo diretor tem sido considerada muito adequada - tamanha a gravidade do fenômeno."
Portal SciELO Brasil (Scientific Eletronic Library Online) - Leia AQUI o artigo na íntegra
Apesar da lei1 que dispõe sobre a alienação parental, comprovar a existência do crime é bastante difícil. Uma investigação/diagnóstico equivocado pode gerar danos permanentes às vítimas, menores de idade e, muitas vezes, incapazes de perceber a crueldade nas circunstâncias.
A alienação parental geralmente é praticada por um dos genitores, mas avós, tios ou qualquer outra pessoa pode exercer esse papel, basta ser aquela de confiança e de maior convívio da criança. A que transmite segurança ao menor. Por essa razão que é tão difícil comprovar o crime, a vítima é apegada ao alienador, confia nele e o defende.
Em alguns casos, o alienador pode até não ter consciência de que está prejudicando a vítima, acreditando estar protegendo-a. Antagonicamente, é um comportamento perverso fundamentado no amor. Mas, de um modo geral, os alienadores são mal-intencionados, arquitetam a destruição da imagem do alienado, criam memórias falsas nas vítimas.
Na ficção, muito se lê sobre maternidade. Alguns autores aventuram-se em dissecar atitudes de mães narcisistas. Mulheres que não gostam do ofício materno, que não nasceram para serem mães. Minha intenção com meu novo projeto é apontar a conduta de genitores que amam seus filhos e que são capazes de cometer as maiores atrocidades para defender seus próprios interesses.
Quando será lançado?
Ainda não tenho data prevista, mas a ideia é publicá-lo no segundo semestre deste ano. No momento, estou me deliciando com o processo criativo dos personagens, suas camadas e vidas. Detalhando as personalidades de cada um e encontrando os melhores meios para que eles o cativem.
Assim como todos os meus outros livros o protagonismo feminino continuará em destaque, porém a personagem não será uma policial, como Val Ricci em Evidência 7 e Iolanda Braga em Crimes em Copacabana.
O que posso adiantar sobre ela?
Que no passado, sofreu um grande drama familiar, que tenta não pensar sobre o assunto acreditando haver superado. Que é uma mulher corajosa e, para finalizar as inocentes doses de spoilers, que é uma alta executiva no comando da empresa familiar, fundada há três gerações.
O que achou até aqui? Topa contribuir com o nascimento dessa mulher apaixonante? Então, me ajude a encontrar o nome perfeito para ela.
O sobrenome já está definido e é parte importante da trama.
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Hoje eu fico por aqui, um beijo e até a próxima.
LEI Nº 14.340, DE 18 DE MAIO DE 2022
Altera a Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010, para modificar procedimentos relativos à alienação parental, e a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para estabelecer procedimentos adicionais para a suspensão do poder familiar.