Em tempos de “imagem é tudo” parece que estamos ficando todos iguais.
Blazer virou sinônimo de autoridade (talvez por remeter ao guarda-roupa masculino), mas sem contexto, pode não ser tão útil assim.
Não estou criticando, pois gosto demais de blazers e terceiras peças (quem me acompanha no Instagram sabe) mas não uso com o intuito de forçar a barra para uma imagem, mas porque esses itens trazem uma sensação gostosa de acolhimento, que remonta à infância.
Mas claro, é inegável que um blazer possui uma simbologia e é lido com uma peça mais propensa à formalidade em nossa sociedade, mas usá-lo não significa, necessariamente, vestir-se bem.
Mas o que seria então se vestir bem?
O 1° passo para se vestir bem?
O primeiro passo para se vestir bem é saber quem você é.
Esqueça aquela história de se vestir para o futuro, busque se conhecer e se reconhecer nas suas roupas de hoje.
Elas lhe representam? Ou será que são apenas produto das expectativas da sociedade ao seu respeito?
Eu sei que muitas demandas da vida pedem adaptações no modo de nos vestirmos, mas se há ocasiões nas quais podemos ser nós mesmas, por que nos privarmos disso?
Equilibrar o ser e o parecer é algo importante para nos vestirmos com propósito e sermos protagonistas nas narrativas que contamos com nosso modo de vestir.
A imagem pessoal é importante, mas…
A imagem pessoal é importante. É uma questão de responsabilidade consigo mesmo se vestir de forma apropriada para os diversos papéis sociais que representamos.
Mas a nossa individualidade também deve ser respeitada no meio de tantas regras, de tantos “pode e não pode” e de inúmeras tendências, velozes e furiosas competindo por nossa atenção e “bolso”.
Por isso é fundamental se conhecer.
Esse autoconhecimento proporciona algo que vai além de um estilo mais apurado, traz paz e economia e nos livra da pressão de agradar a todo custo, de projetar uma imagem que não condiz muito com quem somos de verdade.
Nesse sentido, conhecimento literalmente liberta.
E sobre ser livre, não quer dizer fazer tudo o que quisermos e vestirmos tudo o quisermos, mas fazer as melhores escolhas sem jamais renunciar a quem somos, respeitando a coletividade enquanto exalamos a nossa singularidade.
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